Gostaria de participar de uma cerimônia com ayahuasca conosco? Veja as dúvidas frequentes a seguir.
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Ayahuasca é um chá feito de plantas da Amazônia, usado em rituais tradicionais e religiosos para autoconhecimento, cura e expansão da consciência. A ciência moderna tem percebido os benefícios do chá no tratamento de uma série de transtornos mentais e cada vez mais estuda-se o seu potencial terapêutico.
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A ayahuasca pode gerar efeitos físicos e emocionais. No corpo, pode causar náusea, vômito, diarreia, alterações na pressão e nos sentidos. Na mente, pode trazer visões, insights, memórias, reflexões profundas e uma sensação de conexão espiritual ou com a natureza. Muitas pessoas relatam clareza, cura emocional e autoconhecimento após a experiência.
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A ayahuasca é segura quando usada em contexto adequado, com orientação experiente, ambiente preparado e sem uso de certos medicamentos ou drogas. Porém, não é indicada para todos: pessoas com problemas cardíacos ou psiquiátricos graves ou em uso de antidepressivos, por exemplo, devem evitar.
Caso você não tenha certeza se a medicina é segura para você, envie-nos uma mensagem.
Os principais riscos da ayahuasca estão ligados ao uso sem preparo adequado. Pode causar crises de ansiedade, confusão, interações perigosas com medicamentos (como antidepressivos) e riscos para quem tem problemas cardíacos ou psicológicos graves. Também pode ser emocionalmente intenso demais se não houver integração.
No Brasil, a ayahuasca é considerada legal quando utilizada em contextos religiosos e ritualísticos, reconhecidos oficialmente pelo CONAD desde 2010. Isso significa que seu uso é permitido em cerimônias espirituais organizadas, com responsabilidade e transparência. Porém, existem limites claros: a bebida não pode ser comercializada com fins lucrativos e seu uso deve estar sempre ligado ao propósito ritual ou espiritual. Fora dessas condições, o consumo ou a venda pode ser enquadrado como crime de tráfico de drogas.
O termo “droga” é evitado quando se refere às substâncias tradicionalmente utilizadas por povos originários.
Uma droga é qualquer substância química que, quando introduzida no organismo, provoca alterações no funcionamento físico ou mental. Isso inclui efeitos no sistema nervoso central, na percepção, no humor ou no comportamento. Dessa forma, ayahuasca poderia ser classificada como droga, assim como diversas outras substâncias utilizadas cotidianamente, como os chás, o café, o açúcar e os remédios.
Porém, a palavra "droga" tem sido tradicionalmente associada a substâncias com alto potencial de gerar dependência e que são muito perigosas, possuindo assim, uma conotação bem negativa.
Portanto, o termo costuma ser evitado pois ignora o contexto cultural, espiritual e terapêutico, e desrespeita as tradições originárias que utilizam a ayahuasca e outros psicodélicos de maneira sagrada. Ela atua principalmente como um auxílio para expandir a consciência e promover reflexões profundas, e não para criar dependência ou efeitos recreativos.
Por isso, um termo mais adequado para se referir à ayahuasca seria: "medicina". Este termo enfatiza seu propósito terapêutico e ritualizado, sem conotação pejorativa ou estigmatizante. Ao chamá-la de medicina, reconhecemos que seu uso não é recreativo nem banal, mas trata-se de uma prática ancestral que envolve cuidado, preparação, acompanhamento e integração da experiência. Esse termo valoriza a ayahuasca como instrumento de cura, autoconhecimento e expansão da consciência, respeitando a tradição dos povos originários que a utilizam, enquanto distingue claramente seu uso intencional e sagrado do uso de substâncias para prazer ou escape.
O termo “alucinógeno” é evitado quando se refere às medicinas tradicionalmente utilizadas por povos originários. Este termo tem sido usado para descrever substâncias que supostamente alteram a percepção da realidade, produzindo alucinações e fazendo a pessoa ver, ouvir ou sentir coisas que não existem. Isto reduz a complexidade da experiência com tais medicinas, porque seus efeitos envolvem também dimensões emocionais, sinestésicas e espirituais. Além disso, “alucinógeno” carrega uma carga negativa, associada historicamente ao uso recreativo de drogas perigosas. Usá-lo desconsidera e desrespeita o valor cultural e espiritual que povos originários e comunidades tradicionais atribuem à ayahuasca e a outras medicinas como elementos sagrados.
Por isso, termos mais adequados seriam: "psicodélicos" ou "enteógenos".
Psicodélicos: refere-se a substâncias que ampliam a consciência, intensificando a percepção, os pensamentos e as emoções.
Enteógenos: designa substâncias usadas em contextos espirituais e sagrados, com o propósito de favorecer autoconhecimento, cura e conexão com o transcendente. Este termo reconhece a tradição e a sabedoria dos povos que preservam seu uso.
Entre os povos originários da Amazônia, existem diversas formas de consagração e cerimônia com a ayahuasca, que variam conforme a tradição de cada povo.
Os Huni Kuin, por exemplo, utilizam a bebida em rituais com huni meka (cantos tradicionais), pinturas corporais e danças, voltados à cura espiritual, ao fortalecimento comunitário e ao contato com os espíritos da floresta. Os Yawanawá realizam cerimônias de força, guiadas por cânticos em sua língua ancestral, que auxiliam na cura e no equilíbrio energético. Já os Shipibo-Conibo, no Peru, entoam ícaros (cantos de cura) durante a miração, usados para alinhar e limpar o campo energético dos participantes. Em algumas tradições, apenas o pajé consome a medicina e compartilha suas visões; em outras, apenas os homens a utilizam; e há também aquelas em que toda a comunidade participa, incluindo mulheres e crianças, chegando até a ser consagrada em festejos e de forma social entre amigos. Além dessas práticas tradicionais, surgiram também os grupos neo-ayahuasqueiros, como a União do Vegetal (UDV) e o Santo Daime, que unem a ayahuasca a elementos do cristianismo e do espiritismo.
Assim, não há uma única forma ancestral de uso da medicina, mas muitas.
Um aspecto que a maioria destas tradições compartilham é o profundo respeito pela medicina, e o reconhecimento que que não se pode banalizar a profundidade da experiência. Além disso, uma constante é que, em geral, as cerimônias são preparadas coletivamente e conduzidas por um guia, acompanhadas por cantos, rezos, instrumentos e rituais voltados para a cura, o autoconhecimento e a conexão espiritual.
Tanto “Ayahuasca” quanto “Daime” ou “Santo Daime” se referem à mesma medicina, mas são usados em contextos diferentes.
O nome ayahuasca vem da língua quéchua, falada pelos povos andinos: “aya” significa espírito ou alma, e “waska” significa cipó ou corda, ou seja, “cipó dos espíritos” ou “corda dos mortos”.
O Santo Daime é uma religião sincrética brasileira, surgida no início do século XX, que utiliza a ayahuasca como sacramento em seus rituais. Dentro dessa tradição, a bebida é chamada de “Daime” ou “Santo Daime”.
Portanto, embora o Santo Daime use a mesma medicina da ayahuasca, ele representa um contexto ritual e religioso específico, enquanto a palavra ayahuasca é usada de forma mais ampla em tradições indígenas, terapêuticas e xamânicas.
Tanto “Ayahuasca” quanto “Vegetal” se referem à mesma medicina, mas são usados em contextos diferentes.
O nome ayahuasca vem da língua quéchua, falada pelos povos andinos: “aya” significa espírito ou alma, e “waska” significa cipó ou corda, ou seja, “cipó dos espíritos” ou “corda dos mortos”.
O nome "Vegetal" se refere à mesma bebida, mas é utilizado no contexto da União do Vegetal (UDV). A UDV é uma religião sincrética brasileira, surgida no início do século XX, que utiliza a ayahuasca como sacramento em suas cerimônias.
Portanto, embora o vegetal seja a mesma medicina da ayahuasca, ele representa um contexto ritual e religioso específico, enquanto a palavra ayahuasca é usada de forma mais ampla em tradições indígenas, terapêuticas e xamânicas.
Sim. A Ayahuasca é utilizada de forma ancestral por dezenas de povos originários da região amazônica e por religiões neo-ayahuasqueiras. Ela possui vários nomes a depender da cultura.
Alguns exemplos:
Ayahuasca - Diversos povos andinos;
Yagé - Diversos povos da América do Sul, como os Koreguaje, Achagua e Inga.
Nixi Pae - Huni Kuin (Kaxinawá)
Uni - Yawanawá
Kamarampi - Ashaninka
Caapi - Tukano, outras etnias
Daime ou Santo Daime - Nome dado à ayahuasca dentro dessa religião sincrética brasileira fundada por Mestre Irineu.
Hoasca ou Vegetal - Nome dado à ayahuasca dentro da UDV, religião sincrética brasileira fundada por Mestre Gabriel
Em algumas comunidades, diz-se que tomar uma “peia” é passar por uma experiência forte ou desafiadora, que pode envolver desconforto físico (como vômitos) ou emocional, mas que tem função curativa ou de transformação.
As mirações são as imagens, formas e visões que aparecem durante a experiência com a ayahuasca. Elas podem surgir com cores, padrões, figuras ou cenas, muitas vezes com significado simbólico ou espiritual, e são vistas como uma forma de a mente e a consciência se expressarem e se conectarem com insights internos ou aspectos da natureza e do universo.
Na ayahuasca, as “limpezas” são processos de purificação que podem se manifestar física ou emocionalmente, como vômito, diarreia, suor, choro ou até descargas sutis de energia e emoções. Longe de serem vistas como algo negativo, são compreendidas como parte do trabalho da medicina, ajudando a liberar bloqueios e promover equilíbrio interno.
Na ayahuasca, a “força” são os efeitos psicodélicos experienciados, próprios da medicina. Ela é entendida como a energia ou presença que a planta traz consigo, capaz de agir sobre o corpo, a mente e as emoções do participante. É essa força que provoca efeitos físicos (como náusea ou tremores), mentais (insights, lembranças, emoções) e espirituais (sensação de conexão ou transformação).
Escolher um local seguro para tomar ayahuasca envolve avaliar alguns critérios essenciais: o ambiente físico deve ser limpo, tranquilo e acolhedor; a equipe ou condutor precisa ter experiência, respeito às tradições e formação adequada; é importante que haja protocolos de segurança e de cuidado, principalmente para pessoas com condições de saúde específicas; verifique também a reputação do grupo ou casa, com relatos de participantes e transparência sobre cerimônias; por fim, o local deve respeitar a individualidade e o ritmo de cada participante, promovendo um espaço de confiança e integração.
Não existe um local ideal nem um formato ideal de cerimônia. Acima de tudo, confie em seus critérios de decisão e pergunte-se: 'Como EU me sinto neste local?'
De forma geral, podem tomar ayahuasca pessoas maiores de idade, com interesse genuíno em autoconhecimento e sem contraindicações médicas graves, sempre respeitando orientação da equipe responsável.
Já não devem tomar pessoas com problemas cardíacos graves, pressão alta descontrolada, epilepsia, transtornos psiquiátricos agudos ou uso de certos medicamentos (como antidepressivos inibidores de MAO ou psicotrópicos específicos), ou qualquer pessoa sem condições de participar de forma segura da cerimônia. Gestantes e lactantes devem passar por avaliação prévia. A boa comunicação com o facilitador da cerimônia e a honestidade no preenchimento da ficha de anamnese é essencial para garantir a sua segurança física e emocional.
Caso tenha dúvidas se você está apto a tomar a medicina, não deixe de entrar em contato conosco.
No mergulho, não servimos a medicina a menores de 18 anos desacompanhados de seus pais ou responsáveis. Nestes casos, o responsável assina um termo responsabilizando-se total e integralmente pelo menor.
Entretanto, desaconselhamos o uso da medicina por menores de idade.
Existe um sério debate sobre o uso da medicina por gestantes e lactantes, e os estudos sobre este respeito ainda não são conclusivos.
No mergulho, adotamos a posição de não servir a medicina a gestantes e lactantes que nunca tomaram ayahuasca, ou a tomaram poucas vezes.
Entretanto, as irmãs que tomam a medicina há bastante tempo, entendem com profundidade os efeitos da medicina em seu organismo e decidirem consagrar ayahuasca, terão seu direito respeitado, seguindo o princípio da tendência atualizante e da autonomia.
Leia mais sobre este assunto, clicando aqui.
A Ayahuasca pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de possivelmente interagir com medicamentos. Portanto, antes de consumir ayahuasca, pessoas com problemas cardíacos devem consultar o cardiologista.
Não se deve tomar Ayahuasca junto com medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, pois há risco de interações perigosas.
Os antidepressivos podem somar efeitos com os inibidores da MAO presentes no chá, levando à síndrome serotoninérgica. Já os ansiolíticos podem tanto reduzir os efeitos da ayahuasca quanto gerar reações imprevisíveis. Além disso, a combinação pode desestabilizar quadros psiquiátricos, como ansiedade grave, depressão ou psicose.
Por esses motivos, antes de consagrar ayahuasca é importante que o indivíduo abstenha-se por alguns dias destes medicamentos.
⚠️ Lembre-se: Nunca pare de tomar qualquer medicação por sua conta e risco. O desmame deve ser feito de forma planejada, com acompanhamento psiquiátrico.
Sim, é importante ter preparo psicológico antes de participar de uma cerimônia de ayahuasca, já que a experiência pode trazer à tona emoções intensas, memórias profundas e reflexões desafiadoras. A preparação ajuda a reduzir a ansiedade, fortalecer a clareza de intenção e favorecer uma integração mais saudável da vivência.
Dicas de preparo psicológico:
Defina a sua intencionalidade: reflita sobre o que busca com a experiência (autoconhecimento, cura, conexão espiritual). Muitas pessoas anotam as suas intenções e isso as ajuda a ter clareza.
Trabalhe o desapego e a entrega: aceite que o processo pode trazer desconfortos físicos e emocionais, mas eles fazem parte da limpeza.
Pratique o silêncio e a introspecção: meditação, respiração ou escrita podem ajudar a entrar em contato consigo mesmo.
Evite expectativas rígidas: cada vivência é única; estar aberto ao inesperado ajuda a fluir melhor.
Converse com os facilitadores: compartilhar dúvidas e receios antes da cerimônia pode trazer mais segurança.
Fortaleça o autocuidado: manter hábitos saudáveis de sono, alimentação e tranquilidade emocional nos dias anteriores facilita a entrega ao processo.
Não é necessário ter experiência espiritual ou religiosa para participar de uma cerimônia de ayahuasca. O mais importante é chegar com respeito, abertura e uma intenção clara. A experiência pode ser significativa tanto para pessoas religiosas quanto para quem não segue nenhuma tradição, já que sua ação está ligada ao autoconhecimento, à cura emocional e à ampliação da consciência, independentemente de crença.
Não, não é obrigatório acreditar em algo para participar de uma cerimônia de ayahuasca. O fundamental é manter respeito pelas crenças dos outros participantes, além de abertura para a experiência e disposição para olhar para dentro de si, mesmo sem aderir a nenhuma crença específica.
Pessoas com esquizofrenia ou histórico de psicoses não devem participar de cerimônias com ayahuasca, pois os compostos da bebida podem desencadear ou agravar surtos psicóticos e descompensações, mesmo em quem esteja em tratamento.
A recomendação médica e dos próprios centros sérios é evitar o consumo e buscar alternativas de espiritualidade sem substâncias psicoativas.
Depende do transtorno, da gravidade e do estado do participante no momento.
Estes transtornos por si só não são impeditivos para participar de uma consagração com ayahuasca, mas diversos fatores precisam ser avaliados, por exemplo: se o indivíduo estrá fazendo uso de remédios, se está em um período de crise ou se tem algum histórico de surtos psicóticos.
No geral, é importante que os participantes estejam emocionalmente equilibrados para participar de uma experiência com a medicina. Pacientes em crise não devem consagrar, mas procurar ajuda médica.
Em geral, uma tatuagem recente não impede a participação, mas é importante tomar certos cuidados. Antes da cerimônia, verifique como está a cicatrização (a área não deve estar com sangramento, secreção, crostas grossas ou sinais de infecção), faça o curativo para evitar que a tatuagem fique em contato com superfícies sujas ou suor excessivo e continue a higienização e a hidratação recomendadas antes e após a cerimônia.
Se houver dor intensa, vermelhidão forte ou qualquer sinal de infecção, o ideal é adiar até que a pele esteja totalmente recuperada.
Sim. É importante fazer uma dieta de preparação antes de consagrar ayahuasca.
A dieta deve começar de 7 a 3 dias antes da consagração.
Não existem regras rígidas, e com o tempo cada pessoa pode adaptar conforme sua experiência, mas para quem vai participar pela primeira vez é importante seguir as orientações básicas da dieta.
NÃO CONSUMIR:
• Álcool e drogas recreativas. (Pelo menos 1 (uma) semana antes)
•Alimentos ricos em tiramina (Embutidos, vinagres, salsicha, presunto...)
•Alimentos muito gordurosos (Frituras, fast-food...)
•Açúcares e doces industriais (Refrigerantes, doces industrializados e sobremesas com muito açúcar...)
•Estimulantes (Energéticos, guaraná em pó...)
•Ultra processados em geral.
REDUZIR:
•Leite e derivados
•Sal e açúcar
•Café
•Alimentos fermentados (Iogurte, pães, etc.)
•Carne vermelha e de porco.
•Carnes gordurosas.
PREFIRA:
•Carnes magras (Frango e peixes.)
•Frutas e vegetais frescos.
•Grãos integrais (Arroz integral, quinoa, etc.)
•Sucos e chás não estimulantes.
Bastante água.
Não se deve beber álcool pelo menos uma semana antes de consagrar ayahuasca.
O álcool pode interferir nos efeitos da medicina, aumentar desconfortos físicos e dificultar o processo emocional e espiritual. O ideal é evitar completamente o consumo de bebidas alcoólicas antes e também alguns dias depois da consagração, para conseguir integrar melhor a experiência.
Sim, em muitos casos é necessário suspender ou ajustar medicamentos antes de consagrar a ayahuasca, principalmente antidepressivos, ansiolíticos e outros remédios que atuam no sistema nervoso central, já que podem causar interações perigosas.
⚠️ Lembre-se: Nunca pare de tomar qualquer medicação por sua conta e risco. Avise o facilitador antes de consagrar sobre todos os remédios que você faz uso e caso seja necessário a suspensão ou ajuste, ele o orientará a procurar orientação médica.
Muitas tradições ancestrais recomendam abstinência sexual de pelo menos 3 dias antes da cerimônia para evitar o cruzamento de correntes energéticas. É importante saber dessa informação, para decidir se esta orientação faz sentido para você.
Em algumas tradições, como em certas linhas do Santo Daime, a maconha é utilizada de forma ritualística e chamada de Santa Maria. Por isso, não existe uma regra única e rígida sobre seu uso em conjunto com a ayahuasca. No entanto, para quem vai participar pela primeira vez, nossa recomendação no Mergulho é evitar a cannabis nos dias que antecedem e também logo após a cerimônia. Isso porque a experiência mostra que ela pode interferir nos efeitos da medicina e reduzir a clareza do processo, comprometendo uma vivência mais limpa e segura.
Sim, é fundamental abster-se de cocaína por pelo menos 1 semana antes de uma cerimônia de ayahuasca. O uso dessa substância pode causar interações muito perigosas, aumentando riscos cardiovasculares, psicológicos e até de vida. Além disso, a cocaína interfere diretamente na clareza e profundidade da experiência, dificultando o entendimento e clareza no processo.
Defina a sua intencionalidade: reflita sobre o que busca com a experiência (autoconhecimento, cura, conexão espiritual). Muitas pessoas anotam as suas intenções e isso as ajuda a ter clareza.
Trabalhe o desapego e a entrega: aceite que o processo pode trazer desconfortos físicos e emocionais, mas eles fazem parte da limpeza.
Pratique o silêncio e a introspecção: meditação, respiração ou escrita podem ajudar a entrar em contato consigo mesmo.
Evite expectativas rígidas: cada vivência é única; estar aberto ao inesperado ajuda a fluir melhor.
Converse com os facilitadores: compartilhar dúvidas e receios antes da cerimônia pode trazer mais segurança.
Fortaleça o autocuidado: manter hábitos saudáveis de sono, alimentação e tranquilidade emocional nos dias anteriores facilita a entrega ao processo.
Para uma cerimônia no Mergulho, atente-se para o seguinte:
INDISPENSÁVEL:
•Cobertor ou manta
•Sua própria garrafa d’água
•Repelente para insetos
•Lanche para compartilhar (✓ Sugestões: Bolo, pães, patê, chá, biscoito, frutas, suco natural, água de coco, queijos, etc. 🛇 Não trazer: Refrigerantes, industrializados, salgadinhos, embutidos, conservas, etc.)
Atenção: Não forneceremos itens pessoais. Lembre-se que poderá esfriar ou ter mosquitos no local da cerimônia. É melhor ter e não precisar do que precisar e não ter.
OPCIONAL:
•Almofada ou travesseiro
•É permitido deitar-se ou sentar-se no chão. Se quiser, poderá trazer um colchonete ou esteira.
•Caderno para anotar insights
Prefira roupas confortáveis, não apertadas nem folgadas demais e em tecidos aconchegantes, como algodão, moletom, lã, etc.
•Traga um agasalho.
•Dê preferência para cores claras, sem estampas.
•Para evitar acidentes, não venha com cordões, pulseiras e anéis.
•Se for possível, retire brincos, alargadores e piercings.
•Evite perfumes e fragrâncias.
Sim, você pode usar repelente antes da consagração. Apenas pedimos que dê preferência para repelentes neutros e mais suaves, de base natural sem odor forte para não incomodar você ou os outros participantes.
Pedimos que não use perfumes, colônias ou desodorantes com cheiro forte.O aroma pode incomodar outros participantes, interferir na percepção olfativa da bebida e até causar enjoo em quem estiver em dieta ou em estado sensível.
O ideal é usar apenas um desodorante neutro (sem fragrância) e chegar limpo, sem fragrâncias marcantes.
Sim. Traga sua própria garrafa ou squeeze de água. Haverá bebedouro no espaço, mas ter sua garrafa facilita a hidratação e evita que você precise se levantar durante a cerimônia.
Sim. Retire pulseiras, cordões, anéis e outros acessórios antes da cerimônia. Assim você evita desconforto durante o tempo prolongado sentado ou deitado, reduz o risco de você se machucar em eventuais movimentações e garante que você não perca seus objetos pessoais.
Se for possível, recomendamos que você retire brincos, piercings ou alargadores, principalmente se são peças grandes ou que possam causar desconforto. Caso use algo recém perfurado ou que não possa ser retirado, apenas verifique se está bem higienizado e preso para evitar machucados.
No Mergulho, as cerimônias são conduzidas em um ambiente seguro, acolhedor, não dogmático e cuidadosamente preparado para favorecer introspecção.
Ao chegar, os participantes preenchem "Termo Livre, Esclarecido e de Responsabilidade".
Os participantes recebem orientações, incluindo histórico da medicina, regras da casa, possíveis efeitos da medicina e o formato de nossas cerimônias.
Consagramos a medicina todos juntos.
São oferecidas 3 doses da medicina, com intervalos de 1 hora entre cada dose. Nestes intervalos são tocadas musicas que convidam o participante a mergulhar para dentro de si e viver o seu processo. Ninguém é obrigado a tomar toas as doses.
Ao final, há um momento de integração, permitindo que os insights e emoções vivenciados sejam processados de forma consciente e segura.
Em todo o momento, os facilitadores estarão disponíveis para auxiliar os participantes da melhor forma possível.
Visto que temos uma abordagem laica, não haverão sermões, catequeses, ou doutrinações de nenhuma natureza. Também não fazemos nenhum tipo de ritual de limpeza, purificação ou defumação. Ao mesmo tempo, respeitamos profundamente todas as vivências religiosas e espirituais e os participantes são incentivados a manifestá-las da forma que se sentirem a vontade, desde que não interfira no processo do outro.
No Mergulho, nos esforçamos em criar um ambiente em que cada participante guie o seu próprio processo em seu próprio caminho. Não somos guias, líderes espirituais nem mestres. Somos facilitadores. Acreditamos no potencial de cada indivíduo ao seu auto desenvolvimento, ou na tendência atualizante.
Entretanto, os participantes não ficam sozinhos nem um minuto. Durante toda a experiência, facilitadores experientes, treinados para acompanhar a experiência com ayahuasca de forma segura estarão disponíveis. Eles orientam os participantes antes, durante e após a consagração, oferecendo suporte emocional, acompanhamento prático e auxílio na integração das vivências, garantindo que cada pessoa possa se conectar consigo mesma.
Uma dose padrão da medicina é de cerca de 120 ml.
No Mergulho, esta dose padrão é servida gradualmente, em três doses de cerca de 40 ml cada, espaçados por aproximadamente uma hora. Essa divisão em três serviços é uma forma de garantir que cada pessoa possa tomar a quantidade que se sentir segura. Quem desejar, pode ainda repetir e tomar uma dose adicional.
Dessa forma, cada participante tem a liberdade de consumir uma, duas, três ou até quatro doses, conforme seu conforto e percepção durante a cerimônia.
No Mergulho, nos esforçamos em criar um ambiente em que cada participante guie o seu próprio processo em seu próprio caminho. Não somos guias, líderes espirituais nem mestres. Somos facilitadores. Acreditamos no potencial de cada indivíduo ao seu auto desenvolvimento, ou na tendência atualizante.
Entretanto, os participantes não ficam sozinhos nem um minuto. Durante toda a experiência, facilitadores experientes, treinados para acompanhar a experiência com ayahuasca de forma segura estarão disponíveis. Eles orientam os participantes antes, durante e após a consagração, oferecendo suporte emocional, acompanhamento prático e auxílio na integração das vivências, garantindo que cada pessoa possa se conectar consigo mesma.
Sentir ansiedade, medo ou desconforto durante a cerimônia é algo comum, especialmente para quem está participando pela primeira vez.
No Mergulho, os facilitadores estão presentes para oferecer apoio e orientação, ajudando a lidar com essas sensações de forma segura. Técnicas de respiração, atenção ao corpo e lembretes sobre entrega e confiança no processo podem ajudar a atravessar momentos difíceis. É importante lembrar que essas emoções fazem parte da experiência e geralmente passam ao longo da cerimônia.
Sim, durante a cerimônia de ayahuasca no Mergulho são tocadas músicas. Elas desempenham um papel importante na cerimônia. Geralmente são cânticos, cantos tradicionais e músicas de diferentes estilos cuidadosamente selecionadas para apoiar a introspecção, a conexão com a experiência e a circulação das emoções. A música ajuda a criar uma atmosfera acolhedora e segura, orientando o fluxo da vivência sem interferir no ritmo individual de cada participante.
Geralmente são cânticos, cantos tradicionais e músicas de diferentes estilos cuidadosamente selecionadas para apoiar a introspecção, a conexão com a experiência e a circulação das emoções. A música ajuda a criar uma atmosfera acolhedora e segura, orientando o fluxo da vivência sem interferir no ritmo individual de cada participante.
Para conhecer uma playlist com várias músicas já tocadas em nossas cerimônias, clique aqui.
Se você passar mal durante uma cerimônia de ayahuasca, algumas coisas podem acontecer, mas há protocolos para cuidar da segurança dos participantes:
Reações físicas comuns: náusea, vômitos, diarreia, tremores, tontura ou fraqueza. Esses sintomas são geralmente considerados parte do processo de “limpeza” do corpo e são monitorados pela equipe. Caso isso aconteça, você será assessorado pela nossa equipe que te ajudará a passar por este momento com segurança.
Ansiedade ou medo intenso: emoções fortes podem surgir. Os facilitadores podem usar apoio verbal, presença física, músicas específicas ou técnicas de respiração para ajudar você a se acalmar.
Intervenção da equipe: em casos mais sérios, os facilitadores podem ajustar a dose ou interromper o processo, fornecer hidratação, posicionamento seguro, e, se necessário, entrar em contato com o seu contato de emergência e / ou encaminha-lo para atendimento médico.
No geral, as cerimônias são seguras e nós avaliamos com muita atenção o seu histórico de saúde antes da cerimônia para reduzir riscos, prestando muita atenção a problemas cardíacos, uso de medicamentos, ou condições psicológicas graves. Por isso, é importante ser muito sincero no preenchimento da ficha de inscrição.
Não, nem todo mundo vomita durante a cerimônia. O vômito, conhecido como “purga”, é comum, mas varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas não vomitam e ainda assim podem sentir efeitos intensos da ayahuasca, como alterações emocionais, visuais ou corporais.
Mas o vômito não é considerado algo ruim. Ele faz parte do processo de limpeza física e emocional, mas não é obrigatório para que a experiência aconteça.
Se você vomitar, não há motivo para preocupação. O vômito é parte normal da experiência e é visto como uma limpeza do corpo e das emoções. Você receberá um recipiente próprio para vômito e a equipe de facilitadores estará presente para cuidar de você, oferecendo apoio e ajudando a se sentir seguro. Depois, você pode continuar a experiência normalmente.
Se você tiver diarreia ou vontade de ir ao banheiro, não há motivo para preocupação. A diarreia é parte normal da experiência e é vista como uma limpeza do corpo físico. A diarreia, nestes casos, geralmente não é nada patológica e costuma apresentar-se de forma leve a moderada. Além disso, a equipe de facilitadores estará presente para cuidar de você, oferecendo apoio e ajudando a se sentir seguro. Depois, você pode continuar a experiência normalmente.
Não se preocupe com isso. Você não ficará inconsciente no processo. Ao sentir vontade de vomitar ou ir ao banheiro, você poderá simplesmente utilizar o recipiente apropriado ou levantar-se ir ao banheiro. A equipe de facilitadores estará atenta para oferecer o apoio necessário e após a limpeza você voltará normalmente para a cerimônia.
Cada organismo reage de forma diferente à medicina. Fatores como metabolismo, preparo alimentar, estado emocional e até a dose ingerida influenciam na experiência. Assim, vomitar ou não não significa ter mais ou menos efeito. Ambos os processos fazem parte da resposta individual à medicina.
Não, você não precisa tomar todas as doses servidas. As doses são oferecidas em momentos diferentes justamente para que cada pessoa sinta e escolha o quanto está preparada para receber, respeitando a autonomia do indivíduo. O mais importante é respeitar seus limites e escutar o próprio corpo. Se sentir que já recebeu o suficiente, não há problema em recusar uma nova dose.
Durante a cerimônia de ayahuasca, mantenha o silêncio e a introspecção, para favorecer a concentração e o processo de cada participante. Conversas paralelas podem atrapalhar quem está vivendo momentos profundos ou sensíveis.
No entanto, existem exceções:
Se surgir uma necessidade real, como pedir ajuda, esclarecer algo com os facilitadores ou comunicar um desconforto, é totalmente permitido falar de forma baixa, breve e respeitosa.
No Mergulho, entendemos que a fala também faz parte do processo de integração da experiência. Por meio dela, ocorre a associação livre, em que o participante expressa o que está sentindo, percebendo ou vivenciando, mesmo que de forma aparentemente desconexa, e é ouvido com atenção por um facilitador, visando maior clareza e compreensão. Se a fala for permitida, haverá um espaço adequado e deverá ser feita de forma respeitosa e de forma baixa. Sob nenhuma hipótese será permitida no espaço cerimonial. Informe-se com o facilitador sobre essa possibilidade e sobre a disponibilidade de equipe de apoio para escuta ativa no momento.
No geral, o ideal é permanecer no lugar designado, mantendo-se sentado ou deitado, para não interromper o fluxo da experiência e garantir a segurança.
No entanto, nas experiências aqui no Mergulho, é permitido levantar-se para caminhar, mas somente com orientação dos facilitadores. Isso pode ocorrer, por exemplo, se houver desconforto físico intenso ou necessidade de ir ao banheiro. Caminhar sozinho sem supervisão não é recomendado, especialmente durante os momentos mais intensos da experiência.
Por motivos de segurança, não é permitido sair da cerimônia antes do seu término. Essa regra é informada previamente a todos os participantes, garantindo que todos estejam acompanhados durante os efeitos da ayahuasca e evitando riscos físicos ou emocionais.
Mesmo após o término da cerimônia é importante avisar ao facilitador. Muitas vezes o participante não percebe que ainda está na força, ou a força pode dar uma serenada e depois retornar. Por isso, é essencial seguir sempre a orientação do facilitador, que avaliará a situação e dará o suporte necessário.
Sim, é possível ter experiências desagradáveis ou intensas durante a cerimônia, às vezes chamadas de “bad trips”. Isso pode acontecer por diversos motivos: conteúdos emocionais reprimidos podem emergir, memórias dolorosas podem vir à tona, ou o corpo pode reagir de forma desconfortável à força da medicina.
Essas vivências, mesmo quando difíceis, fazem parte do processo e precisam ser acolhidas e validadas, nunca interpretadas como falha ou culpa do participante para não revitimizá-lo. Pelo contrário, elas podem revelar aspectos importantes a serem trabalhados e, com o devido acompanhamento, mesmo experiências ruins podem reinterpretadas e integradas como parte do caminho de cura e autoconhecimento.
É importante lembrar que a experiência com ayahuasca não é recreativa. Pode ser dolorosa e intensa, de modo que a abertura do participante ao processo, da forma como ele se apresentar é importante para colher o máximo de benefício da experiência.
Sim. Durante toda a cerimônia há facilitadores e equipe de apoio preparados para oferecer cuidado e acolhimento caso você tenha uma experiência desafiadora. Esse suporte pode incluir uma escuta atenta, orientações simples para ajudar na respiração e no relaxamento, ou até acompanhamento mais próximo se for necessário.
Nos dias seguintes, também incentivamos a integração da experiência, para que aquilo que foi vivido, mesmo que difícil, possa ser compreendido e transformado em aprendizado.
Nosso trabalho é voltado para o processo individual e introspectivo. Não seguimos regras rígidas sobre assuntos espirituais, pois atuamos como facilitadores, e não como guias ou mestres espirituais.
Na maior parte das tradições espíritas, reconhece-se que o indivíduo pode escolher ou não dar passagem a uma entidade. Assim, se essa relação acontecer de forma sutil, íntima e individual, entre a pessoa e a sua própria espiritualidade, não há oposição. O que não é permitido é a manifestação pública chamativa, como risadas, gritos e gestos, além de transmitir mensagens de entidades ou aplicar passes em outras pessoas. Se o seu trabalho espiritual individual ocorre desta maneira, é preferível que não dê passagem. Os participantes estão em uma cerimônia laica individual, não em uma casa espírita ou de umbanda. É importante o respeito ao preceito do trabalho.
Durante a cerimônia de ayahuasca não é permitido registrar fotos, vídeos ou gravações em áudio, para preservar o sigilo, a intimidade e a concentração do grupo. No entanto, é possível realizar registros antes e depois da cerimônia, desde que cada pessoa respeite o espaço coletivo. Lembre-se também de que não se deve registrar a imagem ou a voz de outras pessoas sem a autorização delas.
Durante nossas cerimônias, o trabalho é realizado exclusivamente com a ayahuasca. Não combinamos outras medicinas, como rapé ou sananga, durante o ritual.
Essa escolha é feita para que cada participante possa se conectar de forma mais profunda com a força da ayahuasca, sem interferências. Caso tenha interesse em outras medicinas, converse com o facilitador em outro momento apropriado e a casa pode agendar cerimônias com outras medicinas, a depender da demanda.
No Mergulho não consagramos rapé durante a cerimônia de ayahuasca e também não forneceremos esta medicina. Porém, após a cerimônia, os irmãos que tem costume de utilizar o rapé e sentirem o chamado poderão consagrar de forma individual e discreta, utilizando o próprio curipe. Só gostaríamos de solicitar que não sopre nem ofereça a medicina do rapé a irmãos novatos, que ainda não têm familiaridade com esta medicina.
Nossa intenção é que cada participante viva a experiência de uma medicina por vez, com mais clareza, segurança e respeito ao próprio processo. Cada força tem seu próprio tempo e intensidade e separar o uso evita reações inesperadas e sobrecarga no organismo.
Se houver interesse, em outro momento poderemos organizar uma cerimônia dedicada ao rapé, honrando a tradição dos povos originários e o caráter único desta medicina sagrada..
No espaço do Mergulho não é permitido fumar, seja cigarro comum, eletrônico ou vape, mesmo após a cerimônia. Além de preservar o ambiente e a energia da cerimônia, essa orientação também respeita irmãos que estão em processo de libertação do vício em cigarro. O simples ato de ver alguém fumando pode ser um gatilho para eles. Aqui buscamos caminhar juntos, com empatia e cuidado, lembrando que cada escolha nossa pode apoiar o processo de cura do outro.
No espaço do Mergulho não é permitido o uso de maconha (Santa Maria) durante ou após as cerimônias. Cada medicina tem sua força e seu tempo, e misturá-las pode trazer confusão ou sobrecarga ao corpo e à mente. Além disso, lembramos que muitos irmãos vêm em busca de se libertar de hábitos e dependências, e o contato com outras substâncias pode ser um gatilho. Por isso, cuidamos para que o espaço esteja limpo e seguro, favorecendo o processo de cura e autoconhecimento.
Se houver interesse, em outro momento poderemos organizar uma cerimônia dedicada à Santa Maria, honrando a tradição dos povos originários e o caráter único desta medicina sagrada
Sim. O uso de incensos é permitido na área externa, ao ar livre.
Pedimos apenas que não sejam acesos incensos dentro do espaço interno, para preservar o conforto de todos.
De modo geral, não permitimos que alguém e não vá participar fique presente no ambiente cerimonial.
As cerimônias são momentos de profunda introspecção, e a presença de alguém que não está vivendo o processo pode quebrar esse clima, trazendo distrações ou preocupações desnecessárias. Os facilitadores também precisam manter o foco total em quem tomou a medicina, e ter alguém apenas observando pode tirar a atenção do que realmente importa. Além disso, quando a pessoa não está em sua própria jornada, é comum que se preocupe demais com quem veio acompanhar, o que acaba atrapalhando ambos. Como a cerimônia desperta emoções profundas e momentos de vulnerabilidade, a presença de alguém de fora pode inibir ou interferir na experiência.
Exceções a isso poderão ocorrer e precisam ser avaliadas caso a caso pelo facilitador responsável.
É possível que, em algumas ocasiões, a pessoa não sinta efeitos tão claros ou intensos após tomar a ayahuasca. Isso pode acontecer por diversos motivos: o organismo pode precisar de tempo para se abrir à experiência, a dose pode ter sido mais leve para o seu corpo naquele momento, ou simplesmente porque a medicina está trabalhando de forma mais sutil.
Nem sempre os efeitos são visíveis ou muito elaborados, mas mesmo assim pode estar acontecendo processos intensos internamente. Muitas vezes, a ayahuasca atua de maneira profunda e silenciosa, ajudando em reflexões, curas e ajustes internos que só serão percebidos depois, no dia a dia, ou ao longo da integração. Por isso, é importante confiar no processo, sem criar expectativas rígidas.
No dia seguinte a uma cerimônia de ayahuasca, cada pessoa pode ter uma experiência diferente. Algumas pessoas relatam acordar com leveza, clareza mental e sensação de renovação, como se tivessem passado por uma purificação. Outras podem se sentir mais introspectivas, cansadas ou sensíveis emocionalmente, precisando de descanso e silêncio para integrar o que viveram.
Em geral, é comum que o corpo peça hidratação, alimentação leve e repouso, e que a mente ainda esteja processando os aprendizados. Por isso, recomendamos reservar o dia seguinte sem muitos compromissos, para cuidar de si e deixar que os efeitos continuem a se organizar com calma.
A medicina continua a atuar nos dias seguintes. Isso significa que o campo espiritual e as barreiras psíquicas estarão mais abertas, o que pode trazer tanto insights quanto maior vulnerabilidade. Por isso, cuide com carinho do que você vai assistir no celular, dos lugares que frequentará e das pessoas com quem estará. As influências externas podem ser sentidas de forma mais intensa que o habitual.
Esse é um momento especial de integração, então ofereça a si mesmo um ambiente seguro, acolhedor e propício para que os aprendizados se assentem. Além disso, é bom ouvir a playlist da cerimônia. As músicas podem ajudá-lo a entrar em contato com momentos específicos e importantes da cerimônia.
Sim. É comum ter uma sensação maior de vulnerabilidade após a cerimônia. A medicina continua a atuar nos dias seguintes. Isso significa que o campo espiritual e as barreiras psíquicas estarão mais abertas, o que pode trazer tanto insights quanto maior vulnerabilidade. Por isso, cuide com carinho do que você vai assistir no celular, dos lugares que frequentará e das pessoas com quem estará. As influências externas podem ser sentidas de forma mais intensa que o habitual.
Esse é um momento especial de integração, então ofereça a si mesmo um ambiente seguro, acolhedor e propício para que os aprendizados se assentem. Além disso, é bom ouvir a playlist da cerimônia. As músicas podem ajudá-lo a entrar em contato com momentos específicos e importantes da cerimônia.
Principalmente se for a sua primeira vez, não recomendamos vir dirigindo ou pilotando moto. Os efeitos e a intensidade da medicina no organismo podem variar bastante, e é difícil prever como você se sentirá durante ou após a cerimônia. Para garantir sua segurança, o ideal é organizar transporte alternativo, como Uber ou transporte público. Há pontos de ônibus próximos ao local da cerimônia, e você pode combinar, por exemplo, de ir de transporte público e voltar de Uber, já que a cerimônia costuma terminar bem tarde e não haverão ônibus disponíveis após o horário da cerimônia. Se necessário, também é possível se organizar para dormir no local, garantindo descanso e segurança.
Após a segunda experiência, se você perceber que os efeitos da medicina permitem, pode vir dirigindo. O mais importante é respeitar seus limites e priorizar sua segurança e a dos outros.
Após a cerimônia, a medicina continuará atuando no seu organismo por alguns dias. Desse modo, o seu campo espiritual e as barreiras psíquicas estarão mais abertas, o que pode trazer insights, emoções e percepções, mas também uma maior sensação de vulnerabilidade. Por isso, é importante reservar tempo para refletir e cuidar de si. Atividades como escrever um diário, meditação, caminhadas na natureza ou conversas com pessoas de confiança ajudam a organizar e compreender o que foi vivido. Além disso, cuide com carinho do que você vai assistir no celular, dos lugares que frequentará e das pessoas com quem estará. As influências externas podem ser sentidas de forma mais intensa que o habitual.
O Mergulho oferece encontros em grupo de integração de experiências psicodélicas, que por meio de psicodinâmicas e técnicas terapêuticas são ótimos para entender, junto com outros, o seu próprio processo. Sempre que possível, é recomendado também procurar um psicólogo, para ajudá-lo a integrar a experiência na psicoterapia e ampliar a compreensão de si mesmo, fortalecendo a aplicação dos insights no cotidiano.
Esse é um momento especial de integração, então ofereça a si mesmo um ambiente seguro, acolhedor e propício para que os aprendizados se assentem. Além disso, é bom ouvir a playlist da cerimônia. As músicas podem ajudá-lo a entrar em contato com momentos específicos e importantes da cerimônia.
Sim. O Mergulho oferece encontros de integração em grupo para todos os participantes, que podem vir de forma gratuita. Esses encontros ajudam a compartilhar experiências, organizar percepções e aprofundar os aprendizados da cerimônia.
Participar desses encontros é uma ótima forma de continuar o processo de autoconhecimento, refletir sobre os insights obtidos e fortalecer a integração da experiência no dia a dia.
O intervalo entre cerimônias depende do seu processo de integração e do seu bem-estar físico e emocional. Em geral, recomenda-se aguardar pelo menos algumas semanas antes de participar novamente, para que o corpo, a mente e as emoções tenham tempo de assimilar os aprendizados da experiência anterior.
É comum que, durante a experiência com a ayahuasca, as mirações pareçam sem sentido. O inconsciente não se organiza como a linguagem comum do dia a dia. Em psicanálise, especialmente em Lacan, entende-se que o inconsciente se estrutura como uma linguagem, mas não da forma linear e lógica que estamos acostumados: ele fala por meio de símbolos, metáforas, imagens fragmentadas.
Quando esse material inconsciente emerge à consciência, o aparelho psíquico tenta simbolizar de alguma forma e é daí que surgem as imagens, cores, formas, sensações corporais, luzes, escuridão, e cenas aparentemente desconexas. Tudo isso já estava dentro da psique, e a miração funciona como uma tentativa do aparelho psíquico de encontrar imagens e símbolos para que esse conteúdo possa ser assimilado.
Por isso, o processo de integração após a experiência é fundamental. É nesse momento que o participante, com apoio adequado, pode refletir sobre o que viveu e compreender como essas imagens, símbolos e sensações se relacionam com sua vida, sua história e sua realidade atual.
Sim. As experiências com a ayahuasca podem gerar insights profundos, novas perspectivas e maior autoconhecimento, que, quando integrados ao dia a dia, podem resultar em mudanças duradouras nos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Para potencializar esses efeitos, é importante reservar tempo para refletir sobre a experiência, participar de encontros de integração em grupo e, se possível, integrar os aprendizados com a ajuda de um psicólogo. A aplicação gradual dos insights na vida cotidiana fortalece a transformação e ajuda a sustentar os benefícios ao longo do tempo.
Para se inscrever, clique aqui e preencha o formulário de inscrição. Após o envio, nossa equipe entrará em contato para confirmar sua participação e fornecer todas as orientações necessárias para a cerimônia.
As cerimônias acontecem em Goiabeiras, Vitória (ES).
Após a inscrição, o endereço completo será passado a todos os participantes.
A contribuição para participar da cerimônia é de R$ 120.
Também oferecemos 2 vagas sociais em cada cerimônia, destinadas a pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade financeira, para que ninguém deixe de viver essa experiência por questões econômicas.
Sim. Em cada cerimônia disponibilizamos 2 vagas sociais, destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade financeira. Após a inscrição, enviaremos mais informações sobre como solicitar uma dessas vagas.
Visto que o número de participantes é limitado, a contribuição deve ser feita no momento da inscrição para garantir sua vaga. O pagamento antecipado nos ajuda a organizar tudo com cuidado e a preparar o espaço da melhor forma para acolher a todos.
Sim. As vagas são limitadas para garantir acolhimento e cuidado a todos. Geralmente, participam até 20 pessoas por cerimônia, podendo variar conforme a organização do espaço.
Sim. O ambiente é preparado com todo cuidado para oferecer segurança, conforto e acolhimento durante a cerimônia, garantindo que cada participante possa viver sua experiência com tranquilidade.
Sim. O espaço conta com um terraço, de onde é possível contemplar a beleza de Vitória, incluindo uma vista do Mestre Álvaro, a Pedra dos Dois Olhos, a Pedreira de Vitória e toda a área costeira do Rio Santa Maria.
Sim. O espaço conta com banheiros preparados para atender todos com conforto e higiene.
Sim, há bebedouros disponíveis, mas é importante que cada participante traga sua própria garrafinha de água. Isso ajuda a manter todos hidratados e evita movimentações desnecessárias durante a cerimônia, proporcionando mais conforto e tranquilidade a todos.
Sim. Cada participante pode trazer seu próprio colchão, além de tapetes, mantas ou travesseiros, para se deitar e descansar quando desejar.
Sim, caso seja realmente necessário, é possível pernoitar no espaço. Recomendamos que cada participante traga seus itens de conforto, como colchão, manta e travesseiro, para garantir seu conforto, caso não consiga retornar para casa.
As cerimônias são coletivas, com número de vagas limitado para garantir o conforto de todos. Porém, também existe a possibilidade de agendar cerimônias individuais ou privadas, com número reduzido de participantes, proporcionando uma experiência mais personalizada. Converse com o facilitador sobre esta possibilidade.
Sim. Além das cerimônias coletivas, também é possível agendar uma cerimônia individual ou reservada para um grupo específico. Essa opção oferece um espaço mais íntimo e personalizado, de acordo com a necessidade de cada pessoa ou grupo.
Para mais informações entre em contato conosco.
Sim. Você pode trazer objetos pessoais que tragam conforto ou tenham um valor especial para você. Traga a sua própria manta, almofada, garrafa d'água e repelente para os seu conforto e você pode trazer objetos simbólicos também, como um cristal, um amuleto ou uma foto. Eles podem ajudar a compor o seu espaço e fortalecer sua intenção durante a cerimônia.
Pedimos apenas que os itens sejam pequenos e permaneçam junto com você durante toda a cerimônia. Além disso, objetos perfurantes, cortantes, de vidro ou que possam representar algum risco não serão permitidos.
Caso chova durante a cerimônia, não há motivo para preocupação. A sala tem espaço suficiente para acolher todos os participantes com conforto e segurança. Apenas ficaremos limitados com o uso do espaço aberto do terraço, mas nada que comprometa o bom andamento da cerimônia.
Entendemos que se sentir seguro é essencial para vivenciar essa experiência. Você é muito bem-vindo(a) para visitar o espaço com um amigo ou familiar em um dia anterior, para conhecer o ambiente e se sentir mais tranquilo(a).
No entanto, no dia da cerimônia não é possível trazer acompanhantes que não participarão do trabalho. Nossa experiência mostra que a presença de quem não está envolvido no processo (principalmente pessoas sem experiência com a medicina) pode interferir na vivência.
As crianças são sempre muito bem-vindas e compreendemos que muitas famílias não possuem espaço para deixá-las durante as cerimônias. No entanto, no momento não possuímos estrutura específica para acomodá-las durante a cerimônia, que exige silêncio, atenção e cuidado com todos os participantes.
Se houver a necessidade de trazer uma criança, podemos conversar previamente e analisar juntos a melhor forma de viabilizar a participação, garantindo que tanto o adulto quanto a criança estejam em um ambiente seguro e acolhedor.
Sim, há opções de vagas no local. Existem vagas disponíveis na frente do espaço onde ocorrem as cerimônias, e a rua lateral é uma rua sem saída, com pouco fluxo, onde também é possível estacionar carros e motos.
Sim, é possível ir de ônibus. Há pontos de ônibus próximos ao espaço, mas geralmente as cerimônias se encerram após o horário de funcionamento dos ônibus. Por isso, é importante se programar para voltar de outra forma ou considerar a possibilidade de pernoitar no local, caso seja necessário.
Para garantir a segurança e o conforto de todos os participantes, não é permitido trazer animais de estimação para as cerimônias.
Sim! A casa é inclusiva e acolhedora para pessoas da comunidade LGBTQIA+. Além disso, você será chamado pelo seu nome social e utilizaremos o pronome que você escolher. Buscamos oferecer segurança, respeito e liberdade para que cada participante viva sua experiência de autoconhecimento e cura sem julgamentos, discriminações ou preconceitos.
Sim! A casa é inclusiva com pessoas cegas ou com baixa visão. O participante poderá indicar suas necessidades e preferências, e o facilitador adaptará a cerimônia, incluindo descrições auditivas dos elementos visuais, garantindo que todos possam vivenciar a experiência de forma plena.
Nos esforçamos para ser inclusivos com todos. Embora não tenhamos intérprete de Libras disponível, o participante poderá conversar previamente com o facilitador para planejar uma forma inclusiva de vivenciar a cerimônia, adaptando a experiência com mais elementos visuais ou, se desejar, com a presença de um intérprete trazido pelo próprio participante, garantindo que todos possam vivenciar a experiência de forma mais plena.
No Mergulho, cada jornada é única e sagrada. Cada participante é o verdadeiro protagonista de sua experiência, e nós estamos aqui apenas como facilitadores, oferecendo presença, cuidado e acolhimento. Não somos mestres, guias nem líderes espirituais. Nosso papel é criar um espaço seguro, envolvente e respeitoso, onde cada pessoa possa se conectar consigo mesma, com a medicina e com o momento presente.
Nos inspiramos nas filosofias de diversos povos originários sul-americanos, como os povos andinos e amazônicos, que veem a vida como um todo interconectado e que cultivam respeito profundo pela natureza, pelos ciclos da vida e pelo equilíbrio entre comunidade e indivíduo. Essas tradições reconhecem a sabedoria intrínseca de cada pessoa, a importância da conexão com o todo e o respeito à individualidade, oferecendo caminhos de cura e crescimento que respeitam a essência de cada ser em comunidade.
Além disso, somos inspirados pela filosofia da psicologia humanista, que valoriza a autenticidade, a empatia e a aceitação incondicional. Acreditamos que cada indivíduo possui dentro de si os recursos para crescer, se desenvolver e se autorrealizar. Por isso, não seguimos dogmas, rituais fixos ou caminhos pré-determinados, pois cada pessoa é convidada a explorar seu próprio ritmo e suas próprias escolhas, em um ambiente de escuta genuína, compreensão profunda e não julgamento.
Tudo o que fazemos é permeado pelo amor e pelo respeito. Aqui, cada presença é acolhida, cada história é respeitada, e cada passo da jornada é celebrado como parte do mergulho na própria essência. Nosso compromisso é permitir que a experiência aconteça de forma livre, autêntica e transformadora, oferecendo espaço para que cada pessoa se encontre e se expresse plenamente.
O Mergulho segue princípios laicos, éticos e não dogmáticos, respeitando todas as religiões, crenças ou a ausência de fé. Cada participante é livre para vivenciar sua experiência de acordo com sua própria perspectiva, sem qualquer imposição.
Nosso objetivo é criar um espaço de autoconhecimento, cura e conexão consigo mesmo, com caráter integrativo e holístico. É importante destacar que, atualmente, não existe modelo de psicoterapia assistida por psicodélicos reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia. Portanto, nosso trabalho com ayahuasca não se configura como uma terapia formal, mas como uma prática de autocuidado e desenvolvimento pessoal de caráter terapêutico.
Embora não seja dogmática, nossa consagração pode integrar elementos de rituais ancestrais, cantos e práticas espiritualistas, que muitos podem perceber como tendo caráter religioso. Esses elementos não têm a intenção de impor crenças, mas sim de criar um ambiente seguro e acolhedor, propício para introspecção, conexão com a própria espiritualidade e a vivência plena da experiência.
Não, o Mergulho não possui vínculo com nenhuma igreja, religião ou doutrina específica. Nosso trabalho é guiado por princípios laicos, éticos e não dogmáticos, respeitando todas as crenças ou a ausência de fé. Cada participante é livre para vivenciar sua experiência de acordo com sua própria perspectiva, sem imposições.
O Mergulho adota uma abordagem laica para garantir que todas as pessoas possam participar de forma livre e respeitosa, independentemente de suas crenças ou ausência de fé. Nosso objetivo é criar um espaço seguro, acolhedor e inclusivo, onde cada participante possa vivenciar sua experiência de forma autêntica e pessoal, sem imposições ou diretrizes religiosas.
Atualmente, não existe modelo de psicoterapia assistida por psicodélicos reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia. Portanto, nosso trabalho com ayahuasca não se configura como uma terapia formal, mas como uma prática de autocuidado e desenvolvimento pessoal de caráter terapêutico.
Seus dados são utilizados apenas para a sua inscrição e para garantir os cuidados necessários antes, durante e após a cerimônia. Eles são armazenados com total sigilo, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Jamais compartilhamos suas informações, nem mesmo com os facilitadores que não estão diretamente envolvidos no processo de triagem e inscrição. O contato de emergência indicado por você só será acionado em caso de real necessidade.
Sim. Nossa proposta é baseada no respeito a todas as crenças e caminhos espirituais (inclusive a ausência de fé). A cerimônia com ayahuasca não exige adesão a nenhuma religião e cada pessoa é livre para viver a experiência de acordo com sua própria fé ou visão de mundo.
Pedimos apenas que todos mantenham uma postura de respeito mútuo, criando um ambiente seguro e acolhedor para todos os participantes.
Sim. Prezamos profundamente pela privacidade de cada participante. Tudo o que é compartilhado ou vivenciado durante a cerimônia permanece em sigilo, como parte de um compromisso coletivo de respeito.
A captação de fotos, vídeos ou áudios é expressamente proibida durante todo o trabalho.
Além disso, todos os facilitadores são orientados e comprometidos com o sigilo total, garantindo que nenhuma informação pessoal, relato ou experiência seja registrado ou divulgado sem o seu consentimento. Esse cuidado cria um ambiente seguro e de confiança para que cada pessoa possa viver sua jornada com tranquilidade.
Sim. Os facilitadores são orientados a receber cada pessoa com respeito, empatia e total confidencialidade.
Tudo o que for compartilhado em conversas individuais é mantido em sigilo e não é repassado a outros participantes ou membros da equipe. Uma exceção a isso seriam os casos mais graves que envolvem perigo imediato à cerimônia, ao participante ou a outras pessoas.
Esse compromisso garante que você possa se expressar com tranquilidade, sabendo que suas questões pessoais serão acolhidas com discrição e cuidado.
Sim! A casa é inclusiva e acolhedora para pessoas da comunidade LGBTQIA+. Você sempre será chamado pelo seu nome social e utilizaremos o pronome que você escolher. Buscamos oferecer segurança, respeito e liberdade para que cada participante viva sua experiência de autoconhecimento e cura sem julgamentos, discriminações ou preconceitos.
Embora ainda estejamos em processo de elaboração e formalização do nosso código de ética, todos os facilitadores seguem regras de conduta pautadas pelo respeito, cuidado e segurança dos participantes. O objetivo é garantir que cada experiência seja vivida de forma ética, acolhedora e responsável, mantendo sempre a integridade física, emocional e espiritual de todos.
A medicina servida na casa tem origem em diversos lugares. Nos esforçamos para conhecer os fornecedores e que obtenham a matéria-prima de forma responsável, sustentável e certificada pelos órgãos ambientais competentes, evitando práticas extrativistas prejudiciais. Além disso, buscamos que todo o processo respeite as populações originárias, garantindo ética, cuidado e integridade em cada etapa.
O Mergulho tem uma postura de respeito e abertura em relação a todas as medicinas, sejam ancestrais, tradicionais ou contemporâneas e adota uma postura antiproibicionista.
Cada medicina possui seu próprio propósito, tempo e forma de atuação, por isso não as misturamos. Como atuamos em um contexto urbano, adotamos medidas de segurança que nem sempre se aplicam aos povos guardiões dessas práticas.
Ainda assim, quando houver demanda, podemos organizar cerimônias com outras medicinas, sempre com a orientação de pessoas experientes e competentes em cada tradição.
O Mergulho valoriza e respeita outros espaços que trabalham com as medicinas de forma responsável. Mantemos uma postura de cooperação, mas nos diferenciamos da maioria desses espaços pela abordagem laica e terapêutica. Nosso foco não está na medicina, mas no indivíduo e na experiência subjetiva.
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